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                 (devocional diário)

sabado, 22 DE FEVEREIRO DE 2014

O Que Lhe Aguarda?

"Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda." (2 Timóteo 4:8)

O conceito de uma coroa, ou uma recompensa, segundo a Bíblia é o de algo que é dado a um crente por sua fidelidade. Paulo disse que se você olhar para a frente com grande expectativa para o retorno de Cristo, receberá a coroa da justiça (veja 2 Timóteo 4:8).

Somos informados em Apocalipse 3:11: "Venho em breve! Retenha o que você tem, para que ninguém tome a sua coroa." Esse texto fala das oportunidades que Deus lhe dá. Há uma recompensa prometida para cada crente que serve fielmente ao Senhor. Não perca essa oportunidade, pois - se o fizer - você perderá a coroa que Jesus tem para você.

Falando de Jesus como o fundamento a ser estabelecido nos corações humanos, o apóstolo Paulo escreveu: "Se alguém constrói sobre esse alicerce, usando ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, sua obra será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo, que provará a qualidade da obra de cada um" (1 Coríntios 3:12-13).

Se não servirmos fielmente ao Senhor pelos motivos certos e se não fizermos o que Deus tem colocado diante de nós, não haverá recompensa alguma, não haverá uma coroa esperando por nós no paraíso. Mas, se aproveitarmos as oportunidades que Deus nos dá, Ele nos dará essa coroa.

Vai depender inteiramente do que Deus nos chamou para fazer. Ele julgará cada um de nós de acordo com o plano e propósito que colocou em nossas vidas.
- E se esse fosse o seu último ano na Terra?
Viva de acordo com o propósito d'Ele para a sua vida e ganhe a sua coroa.

domingo, 22 DE fevereiro de 2014

Quem Será Contra Nós?

"Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa." (Isaías 41:10)
Alguma vez já se esqueceram de você numa data importante? Talvez seu cônjuge tenha esquecido seu aniversário ou o aniversário de casamento. Ou quem sabe seus filhos se esqueceram de você no Natal. Mesmo que seus entes queridos se esqueçam de você, Deus jamais esquece. Você está sempre em Sua mente. Romanos 8:31 diz: "Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?"
Deus está pensando em você agora mesmo. Ele não pensa em você apenas como um membro da humanidade ou como parte da Sua igreja. Ele pensa em você como indivíduo. O salmista escreveu: "[...] Não se pode relatar os planos que preparaste para nós! Eu queria proclamá-los e anunciá-los, mas são por demais numerosos!" (Salmo 40:5).
Os pensamentos de Deus acerca de você são contínuos e inumeráveis. O Deus Todo-Poderoso, Aquele que carrega os céus na palma de Sua mão, Aquele que falando fez a criação existir, está pensando em você agora.
Não somente o Deus Pai pensa em você, como o Filho intercede por você. Hebreus 7:25 diz: "Portanto, ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles".
O Deus Pai pensa em você, o Deus Filho ora e intercede por você, e o Deus Espírito Santo também auxilia: "E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus" (Romanos 8:27).
Deus é por você. Deus pensa em você. Deus está do seu lado!

   

A FORÇA DO PECADO
A FORÇA DO PECADO

                                           

A Força do Pecado

A força do pecado é proveniente da lei de Moisés? Deus permitiu que o homem pecasse? Como o homem alcançou liberdade? Em qual mandamento de Deus o pecado achou ocasião e matou o homem? Estas e outras perguntas serão respondidas neste artigo. 

 

"Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei" ( 1Co 15:56 )

A força do pecado reside na lei de Moisés?

Muito antes de Moisés entregar a lei ao povo de Israel o pecado já exercia o seu domínio no mundo “Pois antes da lei estava o pecado no mundo...” ( Rm 5:13 ), e a morte já reinava desde Adão ( Rm 5:14 ). Tais afirmações demonstram que não é a lei de Moisés que é a força do pecado, pois mesmo sem a lei mosaica o pecado prendia o homem à morte.

Se a lei de Moisés não é o que concede força ao pecado, de qual lei o apóstolo Paulo fez alusão? Qual lei constitui-se a força do pecado?

A resposta encontra-se no livro do Gênesis: “E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” ( Gn 2:16 -17).

Quando Deus concedeu a sua ordenança (mandamento) a Adão, assim o fez para preservar-lhe a vida, ou seja, a comunhão de Adão com Deus. O mandamento foi dado para vida, porém, o que era santo, justo e bom tornou-se morte, visto que o pecado achou ocasião na ordenança, e por ele matou o homem.

Qual a força da ordenança? A força da ordenança decorre da soberania de Deus, que a constituiu, e, por conseguinte, a ordenança é santa, justa e boa, pois é uma expressão da natureza de Deus.

Na ordenança havia uma pena (conseqüência) pré-estabelecida: ‘... certamente morrerás’, e na morte, que é um aguilhão, ou a pena prevista, o pecado prendeu todos os homens, sujeitando-os por toda existência a servi-lo ( Hb 2:15 ).

O pecado refere-se a uma condição pertinente a humanidade após a ofensa de Adão. Esta condição é resultado de uma pena imposta após uma condenação: alienação da glória de Deus, separados da vida que há em Deus, portanto, mortos ( Rm 5:18 ).

O que prende o homem à condição denominada pecado é a morte, a pena prevista pela ordenança de Deus, e através da ordenança que era para vida o pecado ‘achou’ ocasião (meio, modo) e matou o homem.

Qual o objetivo da ordenança dada por Deus no Éden?

  1. Preservar a relação que o homem possuía com Deus (vida, luz, verdade, justiça, santidade, etc.);
  2. Estabelecer e conscientizar o homem da total liberdade que possuía “De toda a árvore do jardim comerás livremente...” ( Gn 2:16 );
  3. Não deixar o homem desavisado (inocente) do risco que o cercava "O avisado vê o mal e esconde-se; mas os simples passam e sofrem a pena" ( Pr 27:12 );
  4. O alerta ‘dela não comerás’ demonstra uma relação de confiança, que preservaria a condição do homem.

A ordenança dada por Deus era santa, justa e boa, porém, o pecado mostrou-se excessivamente maligno, pois encontrou ocasião na ordenança que era para vida, e através da ordenança matou o homem ( Rm 7:13 ).

A força do pecado é anterior a lei de Moisés, pois antes da lei mosaica a morte já reinava em decorrência da ofensa de Adão ( 1Co 15:22 ).

Adão não precisava realizar obra alguma para cumprir a ordenança, antes bastava confiar em Deus, porém Adão não confiou (descansou) e desobedeceu ao Criador.

Adão não tinha qualquer obrigação, e podia comer livremente de todas as árvores do jardim, inclusive das duas árvores plantadas no meio do jardim: a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. Mesmo com o alerta acerca da conseqüência quanto ao comer do fruto do conhecimento do bem e do mal, Adão não preferiu a ordenança que era para a vida e comeu do fruto do conhecimento do bem e do mal.

O aguilhão do pecado não é proveniente da lei de Moisés, antes é proveniente da lei que causou a alienação de Deus.  Por causa da lei santa justa e boa que diz: ‘... certamente morrerás’ ( Gn 2:17 ), o pecado encontrou ocasião na força da lei, e por ela aprisionou o homem ( 1Co 15:56 ).

Qual a força do pecado? A irrevogabilidade da lei tornou-se a força do pecado.

Através da ordenança que diz: ‘... certamente morrerás’ ( Gn 2:17 ), por causa da transgressão de Adão o pecado encontrou a força necessária para aprisionar o homem. Sem o mandamento não existiria para o homem a possibilidade de alienação de Deus, ou seja, o pecado estaria morto ( Rm 7:8 ).

O mandamento de Deus foi dado para preservar o homem em comunhão com a Vida, porém, após dar ‘ouvido’ à serpente, o homem ‘achou’ que o mandamento era para a morte, pois entendeu que ainda não estava pleno de Deus ( Rm 7:10  ; Gn 3:5 ).

O homem entendeu que não ter o conhecimento do bem e do mal era o mesmo que não ter a plenitude de Deus, porém, plenitude é estar em comunhão com Deus.

Pela lei santa justa e boa, que visava preservar a comunhão do homem com Deus, o pecado achou ocasião, mostrando-se excessivamente maligno, pois pelo bem (lei) encontrou a força necessária para alienar o homem de Deus, e, assim, enganou e matou o homem ( Rm 7:11 ).

O homem perdeu a comunhão, a glória, a vida e a liberdade! Por natureza o homem passou a ser filho da ira e da desobediência, alienado de Deus e escravo do pecado ( Ef 2:2  -3 ). A condição de Adão passou a todos os seus descendentes. A morte veio por um homem e todos os homens morreram em Adão ( 1Co 15:21 -22). Um pecou, todos os seus descendentes pecaram ( Rm 5:16 ).

Um cético pode perguntar: se Deus sabia que o pecado operaria a morte através do mandamento santo, justo e bom, porque concedeu indiretamente ocasião ao pecado ao estabelecer o mandamento? Porque somente através do mandamento se estabelece a liberdade. Se não houvesse o mandamento não haveria liberdade.

Quando Deus instituiu a perfeita ordenança, a da liberdade, dizendo: “De toda a árvore do jardim comerás livremente...” ( Gn 2:16 ), somente com a ressalva a liberdade se estabeleceu: “... mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”( Gn 2:16 ).

Deus estabeleceu plena liberdade, e o diabo enfatizou proibição total: “É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?” ( Gn 3:1 ). Deus é o autor da liberdade ( 2Co3 :17 ), mas o diabo promoveu a alienação de Deus.

O apóstolo Paulo descreve a condição do homem destituído da gloria de Deus (pecado) como morto em delitos e pecados ( Ef 2:1  ; Cl 2:13  ). O homem não dispõe de meios para livrar-se por si mesmo da condição herdada de Adão, o que o torna comparável a um escravo.

Diante deste quadro horrendo, condição em pecado, apareceu a benignidade de Deus para com todos os homens ( Tt 3:4  ). Por ser riquíssimo em misericórdia, mesmo os homens estando mortos em delitos, anunciou: "Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá...” ( Is 55:3  ; Ef 2:5  ).

Adão morreu por não dar ouvidos (obedecer) à palavra do Senhor. Não deu crédito à palavra do Senhor, mas acatou as palavras do pai da mentira, pois desobedeceu ao mandamento que lhe era para vida.

São diferentes: o mandamento que Deus deu no Éden, onde o pecado obteve força, e a lei de Moisés, que somente serviu de ‘aio’ para conduzir o homem a Cristo. Enquanto a ordenança no Éden era para preservar a vida, a ordenança entregue por Moisés continha uma maldição para quem não a cumprisse “Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las (...) O que fizer estas coisas, por elas viverá” ( Gl 3:10 -12).

Nas cartas do apóstolo Paulo há referencia as duas leis, sendo necessário fazer distinção entre elas para não ocorrer equívocos quando se interpreta a bíblica.

Por exemplo: considerar que a lei de Moisés é o que concede força ao pecado dá margem a entender que o pecado restringe-se às ações ou omissões equivocadas dos homens, o que nega ambos: a força e o aguilhão do pecado, provenientes da desobediência de Adão.

Daí surge o entendimento que a força do pecado está nas negativas da lei de Moisés, por exemplo: não matarás, não furtarás, não roubarás, não dirás falso testemunho, etc., o que promoverá um entendimento meramente legalista e formalista no combate ao pecado. Tal compreensão não exclui a força do pecado através da morte do pecador com Cristo, antes promoverá um evangelho pautado em questões comportamentais, tais como: formalismo, legalismo, moralismo, etc.

Quando se compreende de modo correto qual ‘lei’ concede força ao pecado, o interprete enfatizará a crença na mensagem do evangelho, uma vez que compreenderá porque é necessário ao homem nascer de novo.

Como o homem morreu porque não deu crédito a ordenança que era para vida, somente através da fé na palavra de Deus o homem viverá ( Mt 4:4 ). O aguilhão do pecado (morte) só é ‘quebrado’ quando o homem morre com Cristo, pois após morrer, e ser sepultado, ressurge em uma nova criatura, criada segundo o poder de Deus, em verdadeira justiça e santidade.

Vale destacar que, na primeira carta aos Coríntios, todas as vezes que o apóstolo Paulo fez referencia à lei de Moisés, o fez em um contexto que não é possível desvincular a palavra ‘lei’ do povo judeu, ou do seu preceptor, Moisés ( 1Co 9:8 ; 1Co 9:9 ; 1Co 9:20 ; 1Co 9:21 ; 1Co 14:21 ; 1Co 14:34 ).

Com relação ao verso em tela, não temos uma referência explicita à lei de Moisés, e aliado a isto, o capítulo 15 da primeira carta aos Coríntios trata de questões próprias ao Éden, do primeiro Adão e do último Adão, que é Cristo, o que vincula a palavra ‘lei’ a questões próprias do Éden.

Portanto, o que prende o homem ao pecado é a morte, condição proveniente da ofensa de Adão e que estava prevista na ordenança de Deus. Já a força do pecado reside na ordenança irrevogável: “... certamente morrerás”( Gn 2:17 ).

Através da mesma lei que estabeleceu plena liberdade o pecado operou a morte, mostrando-se excessivamente maligno, pois através do bom operou a morte ( Rm 7:13 ). Ou seja, a ordenança concedida no Éden não estava permitindo que o homem pecasse, antes estava instituindo a liberdade.